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Você é mais tolerante com estranhos do que com seus próprios? Descubra porquê a discordância de quem amamos dói mais!


É comum percebermos que reagimos de maneira distinta quando somos contraditos por pessoas próximas e desconhecidas. Essa diferença nas reações pode ser explicada por diversos fatores psicológicos e sociais.


Expectativas e relações:

  • Confiança: Com pessoas próximas, construímos uma relação baseada em confiança. Quando elas discordam de nós, pode parecer uma traição ou uma quebra dessa confiança, gerando reações mais intensas.

  • Intimidade: A intimidade permite que conheçamos as vulnerabilidades e as opiniões mais profundas de nossos amigos e familiares. A discordância, nesse contexto, pode ser interpretada como um ataque pessoal, já que conhecemos os pontos que são mais sensíveis.

  • História compartilhada: A história em comum com pessoas próximas cria um senso de identidade compartilhada. Quando alguém próximo discorda de nós, pode parecer que estamos sendo questionados em nossa própria identidade.


Proteção do ego:


  • Vulnerabilidade: Com pessoas próximas, nos sentimos mais à vontade para sermos nós mesmos, o que nos torna mais vulneráveis. A discordância, nesse contexto, pode ser vista como uma ameaça ao nosso ego.

  • Medo da rejeição: A necessidade de aprovação e validação é maior em relacionamentos próximos. A discordância pode ser interpretada como uma rejeição, desencadeando reações defensivas.


    Dinâmica social:

  • Hierarquia social: Em algumas relações, como a familiar, pode existir uma dinâmica de poder ou hierarquia implícita. A discordância de um familiar mais novo, por exemplo, pode ser vista como uma afronta à autoridade.

  • Papéis sociais: Os papéis que desempenhamos em diferentes contextos sociais (filho, amigo, profissional) influenciam nossas reações. Em alguns papéis, podemos ser mais tolerantes à discordância, enquanto em outros podemos ser mais defensivos.


Processos cognitivos:

  • Atribuição: A maneira como atribuímos as causas da discordância também influencia nossa reação. Se atribuímos a discordância de um conhecido a motivos pessoais (por exemplo, inveja ou má intenção), nossa reação tende a ser mais negativa.

  • Generalização: A tendência a generalizar uma única discordância para toda a relação pode amplificar o impacto emocional da situação.



O que fazer para lidar com essas situações?

  • Autoconsciência: Tente identificar os gatilhos que desencadeiam suas reações mais intensas.

  • Empatia: Tente se colocar no lugar da outra pessoa e entender sua perspectiva.

  • Comunicação assertiva: Expresse suas opiniões de forma clara e respeitosa, sem atacar o outro.

  • Respiração profunda: A prática de técnicas de relaxamento pode ajudar a controlar as emoções em momentos de tensão.

  • Terapia: A terapia pode ser uma ferramenta útil para trabalhar questões relacionadas à autoestima, comunicação e relacionamentos.


Reconhecendo os Sinais e Lidando com a Discordância

É muito comum nos sentirmos à beira de uma explosão em situações de discordância, especialmente com pessoas próximas. A boa notícia é que é possível identificar os sinais que antecedem essa reação e desenvolver estratégias para lidar com ela de forma mais saudável.




Sinais de que você está prestes a perder o controle:

  • Aumento da frequência cardíaca e da respiração: Sentir o coração acelerado e a respiração curta são sinais físicos de que seu corpo está em estado de alerta.

  • Tensão muscular: Mãos suadas, mandíbula cerrada ou ombros tensos são indicativos de tensão muscular.

  • Pensamentos negativos: Começar a ter pensamentos negativos sobre a outra pessoa ou sobre a situação.

  • Dificuldade em se concentrar: A mente começa a divagar e você tem dificuldade em prestar atenção no que a outra pessoa está dizendo.

  • Impulsividade: Sentir uma forte vontade de interromper, gritar ou fazer acusações.


É preciso de tratamento medicamentoso?

A necessidade de tratamento medicamentoso para controlar a raiva em situações de

discordância deve ser avaliada por um profissional de saúde mental. Nem sempre a medicação

é necessária. Em muitos casos, terapias como a cognitivo-comportamental podem ser eficazes para ajudar a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a raiva.


O que você pode fazer:

  • Reconheça os sinais: Ao perceber os primeiros sinais de que está perdendo o controle, tente se afastar da situação por alguns minutos.

  • Respire fundo: A respiração profunda pode ajudar a acalmar o corpo e a mente.

  • Use afirmações positivas: Repita para si mesmo frases como "eu consigo manter a calma" ou "a situação não é tão grave assim".

  • Visualize um lugar calmo: Imagine-se em um lugar tranquilo e relaxante.

  • Comunique seus sentimentos: Expresse suas emoções de forma assertiva, sem atacar o outro.

  • Busque ajuda profissional: Um terapeuta pode te ajudar a desenvolver estratégias para lidar com a raiva e a melhorar seus relacionamentos.


É importante lembrar que controlar a raiva é um processo que exige tempo e esforço. Não se culpe se não conseguir mudar seus hábitos da noite para o dia. Com paciência e dedicação, você pode aprender a lidar com a discordância de forma mais saudável.

Se você sente que a raiva está interferindo significativamente em sua vida, procure um Psicólogo. Ele poderá te ajudar a identificar as causas da sua raiva e a desenvolver um plano de tratamento individualizado.




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